LUANDA - Segundo fonte próxima do SINPROF, este sindicato enviou à Amnistia Internacional um documento onde manifesta o descontentamento da direcção pelo facto do Ministro da Educação, António Burity da Silva, ter utilizado - uma vez mais - o Director Provincial da Educação de Luanda, André Soma, para financiar o aparecimento de um sindicato oficial (SINTEPNU)que se diz contra a greve e disposto a "colaborar" com o Governo. A intenção, não declarada é a da destruição do SINPROF.
Foram utilizadas enormes somas para financiar as multiplas actividades que marcaram o aparecimento do sindicato-fantoche em que maioritariamente aparecem como dirigentes os excluídos do SINPROF por manifesta corrupção;provada e sancionada em processo disciplinar.
O processo é semelhante ao da criação de dissidências no interior dos partidos de oposição. Para o SINPROF não constituiu surpresa o método mafioso de André Soma, pois este é acusado de ser useiro e viseiro nestas lides, tendo mesmo chegado ao ponto de corromper governadores provinciais, para poder perpetuar-se no lugar e ambicionar cargos mais altos no Governo.
A DECEPÇÃO E SIMULTÂNEA SIMULTÂNEA VEIO DO INTERIOR DO MPLA que através do chefe do "Comité de especialidade dos professores", manifestou estranheza pelo facto do partido da situação ter financiado o aparecimento deste sindicato paralelo e hostil ao SINPROF.
Na sua ofensiva contra o SINPROF, o Governo proibiu a cobrança de quotas dos seus filiados, para ver se consegue por este meio asfixiar o legitimo "Sindicato dos Professores".
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